Recentemente houve um duelo nas redes entre a geração Z, composta por pessoas nascidas entre 1995 a 2010, e a geração Y, que abarca a galera nascida na década de 80 e na primeira metade da década 90. Os mais novos chamavam os mais velhos de “cringes”, expressão que, traduzida, se refere a algo vergonhoso. Entre memes e tretas, rolaram ataques e contra-ataques num misto de alfinetadas e humor.
Porém, para além das provocações, temos que concordar que as gerações apresentam comportamentos substancialmente diferentes. Esses comportamentos atingem os relacionamentos, a carreira profissional e até a vida acadêmica.
Atualmente, uma parte da Geração Z está na escola e outra parte já cursa faculdade. A pergunta que fica é: como essa galera leva os estudos? O que os difere das turmas passadas de millennials?
Nativos Digitais
A Geração Z tem uma relação íntima com a tecnologia. Afinal, nasceram em um momento em que a internet já havia crescido e se popularizado. Imersos no digital desde o nascimento, eles convivem com aparelhos eletrônicos e os têm como continuações de seus próprios corpos.
Diante desse fato, a educação precisou se adaptar para acompanhá-los. Hoje vivemos a era de plataformas de ensino, aplicativos, aulas hipermidiáticas e uma gama de recursos digitais que atende à galera que está sempre online.
Desapegados
A geração Z também difere de seus antecessores millennials por serem mais desapegados. A tecnologia contribuiu para que fossem mais individuais. Eles não pensam duas vezes antes de mudar de escola ou até de cidade, porque nada os prende.
Já que têm esse desapego como característica, vale usá-lo a favor do crescimento. Que tal embarcar num intercâmbio para ter outras experiências culturais e treinar a fluência em outro idioma?
Não seja cringe
Alunos da Geração Z convivem com professores de outras gerações e vez ou outra essa convivência pode suscitar um conflito geracional. Por isso, temos um apelo para fazer à galera mais nova.
Sabemos que vocês são mais contestadores e ousados, mas saiba que o respeito pelas gerações anteriores nunca fica fora de moda. Desrespeitar um pai ou um professor é mais cringe do que pagar boleto ou colocar hashtags em fotos.