Estudantes se aventuram em circuito radical em Colatina

Projeto ‘Trail Life’ estimula o desenvolvimento integral dos alunos do Colégio Adventista do Espírito Santo (Caes)

Provas ocorreram em vários pontos da instituição durante dois dias (Foto: Jobert Aquino)

O ‘Trail Life’ – (Trilha da Vida numa tradução livre para o Português) – honra o nome que tem. É um circuito conhecido entre os alunos e queridinho entre os participantes, mas que exige entre outros atributos resiliência e intelecto para realizar toda a prova. Foram dois dias de adrenalina, sábado (13) e domingo (14), nas dependências do Colégio Adventista do Espírito Santo (Caes) e mais de dez desafios a serem concluídos. Ao final, estudantes do sexto ano ao terceiro ano do Ensino Médio tiveram suas aptidões estimuladas nos aspectos físicos, mentais e emocionais.

A décima terceira edição do circuito reuniu 120 alunos e cerca de 40 integrantes da equipe de apoio. E para contemplar todas as áreas de desenvolvimento dos estudantes 16 provas desafiaram os participantes. Mais de 8 km de trilha foram explorados onde o único espectador era o Rio Doce, que corta as terras das instituições.

E para dar conta das mais variadas atividades eles estavam divididos por equipes de no mínimo 9 e no máximo 12 pessoas. “Esse evento gera grande engajamento por parte dos alunos na obtenção de um objetivo, através de atividades que estimulam a interação e o trabalho em equipe”, sublinha Ozeias Batista, diretor da instituição.

Alunos precisaram atravessar piscina em um colchão inflável (Foto: Jobert Aquino)
Alunos precisaram atravessar piscina em um colchão inflável (Foto: Jobert Aquino)

Algumas das provas eram conhecidas, outras mais radicais. Teve o famoso ‘Jogo da Velha’ e a tradicional disputa na piscina só que dessa vez ao invés de uma corda, eles precisaram atravessar sob a água com um colchão inflável.  O percurso envolveu muito mato, muita lama, trabalho em equipe e criatividade.

“Buscamos desenvolver além do bem estar, que a própria atividade trouxe outros pontos significativos como relacionamento interpessoal, trabalho em equipe e o companheirismo, essencial para quem divide tantos momentos juntos”, reforça o professor de Educação Física e um dos coordenadores do Trial Life 2021, Carlos Abreu.

Os competidores não podiam usar celular, exceto na prova em que eles precisavam postar uma selfie do trajeto, no mais, as modalidades eram de caráter sigiloso. A Evillyn Gabriela foi convidada para competir no evento. A influenciadora digital que acumula mais de 200 mil seguidores no Instagram e mais de um milhão no Tik Tok registrou o primeiro ‘Trail Life’ em que participou.

Estudantes participando de um minicircuito na fase final da prova (Foto: Jobert Aquino)

“A vida num internato é muito divertida, principalmente em um internato adventista. O Edessa me presentou com um final de semana inteiro, me proporcionando a visão de como é a vida lá, com puderam ver, emoção é o que não falta”, escreveu Evillyn nas redes sociais.

O Matheus Otto, aluno do segundo ano, participa há três da competição. Esse ano, a equipe dele foi a campeã. “Nesse ano, o trail life foi mais divertido que das outras vezes, não só pela vitória, mas porquê minha equipe foi muito unidade. Na realidade, esse foi o fator mais importante para ganharmos a competição”, conclui. 

Torre de Hanoi foi a última prova do Trial Life 2021 (Foto: Jobert Aquino)

E quando o trajeto estava na reta final, a galera precisou de um último gás para encher um recipiente com água. Os furos do recipientes eram vedados com os dedos dos participantes; depois eles tinham que dar conta de comer uma melancia inteira, atravessar um minicircuito de arborismo e por fim usar a mente para um desafio lógico para concluir a Torre de Hanoi.

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